Deixando menos dinheiro na mesa – Parte 1
Agora que já sabemos os conceitos e como raciocinam os bancos, vamos falar da relação entre as taxas (importante ler o post anterior, clique aqui).
Bom, os bancos então podem emprestar recursos ao Governo, a outros bancos e a você.
Quando o Governo Federal reduz a SELIC, dizemos que o dinheiro fica mais barato. O governo está pagando menos pelo empréstimo tomado por ele, logo os bancos também irão oferecer entre si, através do CDI, dinheiro a uma menor remuneração. E, por último, você cliente será impactado, pois pagará menos pelos seus recursos também.
Então, percebam que os bancos emprestam entre si através do CDI. O CDI é sempre muito próximo à SELIC, pois o bancos entendem que o risco de se emprestar a outro banco é quase o mesmo de se emprestar ao Governo. Mas… Atenção para este “mas”…
Quando o banco te empresta ele “nunca” (ou quase nunca) vai te pagar 100% do CDI, ou seja, normalmente o seu CDB será um determinado percentual do CDI inferior a 100%. Em alguns casos 72%, em outros 80%. Se este percentual for abaixo de 100%, isso significa que é mais barato pegar emprestado com você do que com o banco concorrente.
Assim, ao invés de o banco te pagar os 14%, que é aproximadamente o que ele paga ao tomar de outro banco, vai te pagar 11%, por exemplo.
Logo, fica a lição: na hora de investir em CDB fique atento ao percentual em relação ao CDI estão te oferecendo.
Mais no próximo post, Deixando menos dinheiro na mesa – Parte 2.
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